01/11/2013

3 - EM CONTAGEM DECRESCENTE
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(Fotos de Pé de Salsa)
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O Farol da Barra é o mais alto de Portugal e da Península Ibérica.

Construído entre 1885 – 1893, foi projectado por um autodidacta que levou de vencida os onze engenheiros que apresentaram plantas e maquetas.
O farol da Barra, custou na altura, a quantia de 51 contos aos cofres do estado.
A escadaria é composta por dois sectores: o primeiro, com 271 degraus, é uma escada em pedra, em forma de caracol; o segundo, é uma escada metálica, com 20 degraus (actualmente com elevador).
O cilindro tem de altura 44,5 metros, situando-se o foco luminoso a 62 metros, permitindo-lhe projectar os raios de luz a cerca de 60 quilómetros de distância, interceptando os faróis da Figueira da Foz e de Leça da Palmeira.

A sua inauguração foi levada a cabo por Bernardino Machado em 1893, então ministro das Obras Públicas, quando este visitou demoradamente a região.

Esta notável obra do século passado, erguida à entrada da barra, passou a velar pela segurança da navegação que até aí não dispunha de um ponto de orientação. Sem o farol, as embarcações da época eram frequentemente atraídas para terra, devido à ilusão de afastamento, provocada por uma porção de costa muito plana com as primeiras elevações a grande distância do mar.
A principal fonte luminosa era obtida por incandescência do vapor do petróleo. Só em 1950 o sistema iluminante passou a ser alimentado a energia eléctrica.

A principal componente do farol é a potente lâmpada, que projecta um feixe luminoso visível a 22 milhas náuticas de distância (cerca de 40 quilómetros).

09/06/2012

9 DE JUNHO

















 ANIVERSÁRIO: SÓ PORQUE O DIA É TEU

Hoje o universo veste a luz brilhante;
no coração a terra está florida!
Firme regente pede grupo: -Cante
a canção bela e a rima tão querida.

O sol espalha raios cada instante,
a natureza canta a pauta lida,
compassos marcam festa tão marcante,
farta comida, doces e bebida!

Em cada face um canto novo clama;
já não se lembra a dor de uma partida,
renova tudo e acende nova chama...

À mesa, meu convite faz o laço
e  cada mão eleva o brinde à vida:
-Só porque o dia é teu um poema faço.

 
Sílvia Araújo Motta

05/06/2012

DIA DE FESTA
Mãe... São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.
Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!

Mário Quintana
 

27/04/2012

27 DE ABRIL

















Poema

No dia do aniversário
A gente às vezes tem vontade
De se esconder dentro do armário
Mas aí vem um com um beijo
Outro realizando um desejo
E aquele que está sempre atrasado
Chega super animado
Estourando uma champanhe
Mesmo que eu estranhe
E não entenda muito bem
Por que tantos parabéns
Fico feliz com os presentes
Aguento melhor os parentes
E não me pergunto na hora
O que há de mentirinha
Nessa anual história
Quem me dera tanto afeto
Duas vezes por semana
Pra derreter a couraça
Pra amenizar minha gana
Congelaria se possível
Muitos pedaços do bolo
Pra durante o ano carente
Comê-los como consolo

Elisa Dias Batista

21/03/2012

EM DIA DE ANIVERSÁRIO




















Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus
braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade


No entanto...

Penso em ti, PAI!
Queria tanto ouvir a tua voz
E sentir as tuas nas minhas mãos...

Ai... esta saudade sem fim...!

Pé de Salsa

29/07/2011



PALMAS... MUITAS PALMAS!!!





18/05/2011

AQUELAS E AS OUTRAS

















Durante a nossa vida:

Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam.
Existem aquelas que,
Vem, ficam e depois de algum tempo se vão.
Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar...


Charles Chaplin